Estresse, ansiedade… a pandemia da Covid-19 despertou (ou aflorou) questões psicológicas em muitas pessoas. E não é para menos. Em meio a um cenário incerto e com muitos acontecimentos negativos, é normal sentir medo ou insegurança, por exemplo. No entanto, o reflexo se dá no corpo. Pode não parecer, mas bruxismo e pandemia têm relação direta nesse período e a gente explica o motivo.
É que o bruxismo tem diferentes causas, mas uma bem comum está ligada a fatores psicológicos. E com a pandemia isso se agravou, levando muita gente aos consultórios de odontologia com suspeita do problema.
O bruxismo é um problema comum. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 30% da população mundial apresenta os sintomas, que vão desde dores na mandíbula até fratura nos dentes.
A suspeita pode acontecer por causa de um desses sintomas. No entanto, se a pessoa dorme acompanhada, pode ser alertada sobre o som do ranger de dentes durante o sono. Entenda mais sobre o tema a seguir e saiba como tratar o bruxismo mesmo na pandemia.
Entenda a relação entre bruxismo e pandemia
Falar de bruxismo e pandemia no mesmo contexto já virou rotina para muitos dentistas. É que o novo coronavírus trouxe também uma onda de ansiedade, estresse e outros fatores que podem afetar a saúde física, como citamos anteriormente.
Contudo, uma das consequências pode ser o bruxismo. Nesse caso, a pessoa tende a apertar e ranger os dentes, sobretudo durante o sono. Ao acordar, pode sentir dor na mandíbula, na cabeça, na face e até na cervical. Além disso, pode ter problemas nos dentes como fratura, desgaste, perda óssea e erosão.
Saiba como tratar o bruxismo
O tratamento do bruxismo tende a ser multidisciplinar. O primeiro passo é identificar a causa do problema. Como costuma ser psicológica, a solução deve passar por um psicólogo. O profissional pode ainda encaminhar o paciente para um psiquiatra, caso julgue necessário o uso de alguma medicação.
Para reduzir o estresse, também é importante procurar atividades físicas que sejam prazerosas e ajudem a aliviar a tensão. Meditação, ioga e massagem podem ainda ser boas opções.
No entanto, para não prejudicar ainda mais os dentes, é fundamental consultar um dentista. Geralmente, o profissional faz uma placa de mordida para o paciente usar durante a noite e evitar que um dente encoste no outro de forma involuntária. É como se fosse um aparelho móvel, em resina acrílica. Contudo, seu uso não traz incômodo.
Além disso, corrigir desníveis e problemas de alinhamento (oclusão) pode evitar fraturas e rachaduras nos dentes por conta do bruxismo. No entanto, caso o elemento sofra algum dano, também é necessário um tratamento odontológico para recuperar o dente e evitar que a situação se agrave, levando até a uma extração.
O que também pode ajudar é a aplicação de toxina botulínica (botox), que impede a contração do músculo, mesmo que involuntariamente.
É seguro ir ao dentista por causa do bruxismo na pandemia?
Apesar da importância do tratamento e da prevenção, a combinação bruxismo e pandemia pode trazer inseguranças. É que muita gente tem medo de ir ao dentista nesse período e contrair o novo coronavírus.
Entretanto, casos de mais gravidade, como bruxismo, a recomendação é sim procurar um especialista. A preocupação com a biossegurança sempre foi forte na área da odontologia, que lida diretamente com fluidos de pacientes.
Portanto, os dentistas sabem lidar com a prevenção da contaminação e sempre tomam bastante cuidado. Contudo, com a pandemia a biossegurança ganhou reforço de elementos como o protetor facial (face shield), tapete desinfetante na porta do consultório, álcool em gel para os pacientes e mais cuidado na limpeza dos ambientes entre os atendimentos, por exemplo.
Agora, se estiver na dúvida sobre sair de casa na pandemia, consulte um dentista a distância. Esse tipo de atendimento foi regulamentado e é oferecido por diversos profissionais. Na W.Dental, por exemplo, todos os planos odontológicos contam com essa vantagem. Dessa forma, você só sai de casa se o dentista recomendar uma consulta presencial.
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