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Sialorréia: o que é e como tratar o excesso de saliva?

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A saliva é super importante para a saúde. Afinal, ela ajuda a manter a boca limpa, lubrifica a cavidade bucal possibilitando a fala e a mastigação, além de contribuir para a digestão. No entanto, algumas pessoas sofrem de sialorréia, o que é considerado um problema.

Isso porque o excesso de saliva pode ter consequências como a dificuldade de convívio social, dificuldade na fala e na mastigação e até mesmo pneumonia aspirativa.

Portanto, se você sofre com essa condição ou conhece alguém que tem sialorréia, acompanhe as linhas a seguir para descobrir quais são as causas e os melhores tratamentos.

Sialorréia: o que é, quais as causas e os tipos

Em condições normais, produzimos de 500ml a 2l de saliva diariamente. No entanto, essa quantidade varia ao longo do dia, alcançando seu pico à tarde. Entretanto, há pessoas que sofrem com o excesso de saliva na boca e não sabem o que fazer.

Quando se fala em sialorréia, o que é mais comum é pensar que se trata da produção excessiva de saliva. Porém, existe a possibilidade de haver algum problema na deglutição, o que faz com que o líquido se acumule na boca.

Esse é o caso da sialorréia infantil, por exemplo. Ela acontece porque bebês e crianças até os 5 anos não desenvolveram completamente a musculatura e não conseguem engolir a saliva na quantidade e frequência ideais.

Além disso, esse é um quadro comum em pessoas com paralisia cerebral e outras doenças neurológicas. Nesses casos, a incidência da sialorréia pode chegar a 80%.

Causas de sialorréia

Em quadros de sialorréia, o que é mais comum é estar associado a doenças e disfunções neuromusculares como paralisia cerebral, Esclerose Múltipla e Parkinson, por exemplo.

Entretanto, também pode haver problemas anatômicos, como ortodônticos, má oclusão, ou ainda obstrução nasal e respiração nasal. Outras possíveis causas incluem até mesmo a má postura da cabeça e do pescoço. 

Isso sem falar que a hipersalivação pode ser em decorrência de inflamações na cavidade bucal, como cárie ou por causa do nascimento de dentes.  

Contudo, também é interessante considerar que a sialorréia pode ser consequência da exposição a substâncias como mercúrio, iodo e chumbo, ou ainda efeito colateral de alguns remédios.

Tipos de sialorréia

Assim como no caso de outras doenças e condições, a sialorréia também tem diferentes tipos, como:

  • Primária: é um quadro raro, em que há a hipersecreção das glândulas salivares.
  • Secundária: acontece por falha ou falta de coordenação dos músculos da face, o que dificulta a deglutição. Nesse caso, acontece o acúmulo da saliva na cavidade bucal. É o tipo mais comum de sialorréia.

Saiba como tratar a sialorréia

Apesar de parecer inofensiva, a sialorréia pode trazer diversos prejuízos sociais e físicos para os pacientes. Entre os mais comuns estão problemas para mastigar e falar. Além disso, o excesso da saliva pode levar a infecções como mucosite.

Ela também interfere nas interações sociais e na autoestima dos pacientes. Em casos mais graves, a saliva pode invadir as vias aéreas inferiores causando pneumonia aspirativa.

Portanto, é fundamental procurar um profissional para realizar o tratamento mais adequado. Você pode buscar ajuda de um dentista ou um médico otorrinolaringologista, por exemplo. Contudo, o tratamento para a sialorréia vai depender da sua causa. 

No geral, um método bastante eficiente é a aplicação de toxina botulínica (botox) em glândulas salivares. Há ainda a opção do uso de medicamentos e da fonoterapia, para corrigir o posicionamento do lábio, da língua e da mandíbula, por exemplo.

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