Procedimento complexo, que gera muitas dúvidas e medo nas pessoas, a cirurgia ortognática pode ser a principal solução para diferentes casos. Entre eles a correção do posicionamento do queixo e problemas com o maxilar, por exemplo.
Entretanto, apesar de melhorar a estética do sorriso, a cirurgia ortognática tem como foco devolver a funcionalidade da região, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Sem falar que contribui até para a evolução de quadros de apneia do sono, dores na musculatura da face e enxaqueca, por exemplo.
Acompanhe a leitura para entender quem precisa fazer esse procedimento e, claro, conferir como ele funciona.
Quem precisa de cirurgia ortognática?
A cirurgia ortognática costuma ser a indicação para casos de problema no maxilar e até deformações. Sobretudo nos casos em que isso atrapalha funções básicas como a mastigação e a respiração, por exemplo.
Como é um procedimento invasivo, os profissionais costumam ter muito cuidado ao indicar esse tipo de cirurgia.
De maneira geral, a recomendação é fazer quando não há outras soluções viáveis, como no caso de um desalinhamento muito grande entre a mandíbula e o maxilar.
Nessas situações, o queixo fica muito para dentro ou muito para fora. Além dos problemas funcionais que isso causa, também leva muitas pessoas a se sentirem envergonhadas por causa da estética.
Portanto, a cirurgia ortognática é capaz de solucionar o problema, além de prevenir outros como a retração da gengiva, o desgaste e até artrose da articulação temporomandibular (ATM).
Como funciona o procedimento?
Basicamente, a cirurgia ortognática corrige a posição do queixo e outros problemas que podem acontecer no maxilar, inclusive de forma congênita.
Para isso, é necessário realizar uma cirurgia em um hospital, com anestesia geral, com um dentista cirurgião buco-maxilo-facial.
Além do procedimento em si, que dura entre 2 e 4 horas, o paciente precisa adotar alguns cuidados antes e depois da operação, para garantir o seu sucesso.
Por exemplo, pode ser necessário usar aparelho ortodôntico antes ou depois da cirurgia ortognática.
Sendo assim o planejamento do procedimento envolve não só o cirurgião, como também o ortodontista. Dessa forma, o início do tratamento pode começar mais de um ano antes da cirurgia em si.
O período pós-operatório também ajuda a garantir um bom resultado com a cirurgia ortognática. Geralmente, leva aproximadamente 15 dias. Contudo, para saber como realmente ficou, é necessário esperar mais ou menos 6 meses.
Portanto, para estar apto a realizar a cirurgia ortognática, o paciente precisa ter boas condições de saúde, além de se comprometer com o tratamento como um todo.
Vale destacar ainda que o paciente não fica com nenhuma cicatriz, já que o procedimento é totalmente realizado dentro da boca.
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