Uma doença bucal inflamatória e dolorida: assim pode ser definida a gengivite ulcerativa necrosante (GUN). De início rápido, o problema também costuma apresentar sangramento e necrose entre os dentes.
A gengivite ulcerativa necrosante também é conhecida por outros nomes como gengivite ulcerativa aguda (Guna), gengivite fusoespiroquetal, doença de Vicent e boca de trincheira.
Ela acomete mais pessoas jovens, incluindo adolescentes. Entre os fatores que facilitam o surgimento estão o tabagismo, o estresse e a má alimentação, que pode levar à desnutrição.
Conheça os sintomas da gengivite ulcerativa necrosante
Esse tipo de gengivite costuma apresentar sintomas semelhantes ao da doença mais comum, mas mais agravados. Portanto, ao menor sinal, é importante procurar um dentista para realizar o tratamento adequado. O diagnóstico geralmente é feito por meio de uma análise clínica. No entanto, podem ser recomendados outros exames.
Confira os principais sintomas de gengivite ulcerativa necrosante:
- Inchaço e vermelhidão na gengiva;
- Sangramento;
- Feridas em volta do dente e em outros locais como bochechas e céu da boca;
- Dor no local, até mesmo para falar e mastigar;
- Gosto ruim na boca;
- Mau hálito.
Veja tratamento e saiba se existe cura para gengivite ulcerativa necrosante
Apesar de ser uma inflamação considerada importante, a gengivite ulcerativa necrosante tem cura. Geralmente, é preciso fazer uma limpeza em consultório (profilaxia) para a remoção da placa bacteriana e do tártaro, como na gengivite comum.
Esse procedimento é importante para remover as bactérias que causam a inflamação, facilitando o processo de cicatrização. No entanto, também é comum a prescrição de antibiótico. O que também pode ajudar nesse processo é um enxaguante bucal específico, quando receitado pelo dentista.
Vale ressaltar que o problema pode voltar a aparecer caso o paciente não tome os devidos cuidados, como manter a higiene bucal. Além disso, fatores como desnutrição e estresse propiciam o surgimento da gengivite ulcerativa necrosante.
Outros fatores de risco também propiciam a inflamação da gengiva, como é o caso de diabetes, alterações hormonais (como na gravidez) e Aids. Portanto, o dentista precisa entender qual é o quadro clínico do paciente e identificar outros fatores que podem ser facilitadores para um novo quadro de gengivite ulcerativa necrosante.
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