Imprevistos acontecem e podem surgir até durante o alinhamento dos dentes. Esse é o caso do tratamento ortodôntico em pacientes com reabsorção radicular que começa após o uso do aparelho.
Entretanto, se as manutenções do aparelho estiverem em dia e o ortodontista realizar todos os procedimentos corretamente, é provável que ele identifique o problema logo no início.
Assim, consegue tomar as medidas necessárias para evitar a perda do dente e, dependendo do quadro do paciente, ainda seguir com o tratamento ortodôntico apesar da reabsorção radicular. Entenda melhor a seguir.
A reabsorção radicular é um processo em que há a destruição da estrutura do dente. As consequências mais graves podem ser sua mobilidade ou queda, por exemplo.
Ela pode ser interna ou externa e tem diferentes causas como anatômicas, fisiológicas e genéticas. De maneira geral, ela está associada a traumas no dente, como fraturas e quebras, por exemplo.
Contudo, a reabsorção radicular pode ser ainda consequência de uma infecção no nervo dentário ou na gengiva, de dentes impactados ou do bruxismo crônico.
A reabsorção radicular pode sim acontecer em decorrência do tratamento ortodôntico. Nesses casos, o paciente pode ter predisposição à reabsorção radicular ou ela ser causada pela força aplicada, pelo movimento, pelo tipo ou duração do tratamento.
Pacientes com raízes curtas ou triangulares têm mais propensão a desenvolver reabsorção radicular. Nesses casos, o ortodontista precisa tomar cuidado para não exercer muita força sobre o elemento durante o tratamento ortodôntico.
É por isso que são necessários alguns exames de imagem antes de colocar o aparelho ortodôntico. Durante a análise dos resultados, o ortodontista consegue identificar se há reabsorção radicular, ou se existe maior propensão dela acontecer.
Após descobrir a reabsorção radicular durante um tratamento ortodôntico, geralmente o dentista para com a movimentação dos dentes por alguns meses. Contudo, isso ajuda a estagnar com o processo de reabsorção.
Então, se depois de alguns meses o processo de reabsorção tiver parado, o ortodontista pode voltar a movimentar os dentes.
Até que o problema seja resolvido, é necessário realizar radiografias mensalmente ou a cada dois meses para acompanhar a evolução da reabsorção radicular.
Depois disso, o dentista pode seguir com o tratamento ortodôntico, usando força leve na movimentação.
Entretanto, a decisão sobre o que fazer após o diagnóstico vai depender de diversos fatores. Por exemplo: a reabsorção radicular está acelerada? Ela está presente em quantos dentes?
Se for em apenas um dente e o grau de reabsorção estiver baixo, é possível seguir com o tratamento ortodôntico.
Além disso, se o tratamento ortodôntico em paciente com reabsorção radicular já estiver no fim, o dentista pode apresentar a opção de parar com o tratamento naquele momento. No entanto, o paciente pode querer continuar com o tratamento, mesmo sabendo sobre o seu quadro.
Além disso, o dentista pode orientar seguir com o uso do aparelho porque a reabsorção está em fase inicial. Nesse caso, ele vai acompanhar a evolução do quadro para tomar as melhores decisões ao longo do tratamento.
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