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Extração de siso nem sempre é necessária. Entenda mais sobre o assunto

Ao longo dos anos, o terceiro molar foi perdendo sua função para o homem moderno. Na pré-história, eram muito úteis para a mastigação de alimentos duros e crus. Além disso, havia mais espaço na mandíbula para esses dentes. No entanto, a evolução fez a arcada reduzir de tamanho e diminuir a necessidade de força na mastigação. Também por isso, a extração de siso é tão comum.

Mas nem sempre você precisa tirar os sisos. Há situações em que eles nascem normalmente e não causam problemas nem à saúde bucal e nem à estética. Isso sem falar que existem pessoas que nascem sem esses elementos!

A seguir, vamos te explicar em quais casos a extração de siso é a melhor opção, falar como é a cirurgia e os cuidados no pós-operatório. Confira!

Situações em que a extração de siso pode ser necessária

Também chamado de dente do juízo, os últimos molares costumam nascer por volta dos 20 anos. Contudo, isso pode acarretar alguns problemas, como:

  • Falta de espaço, levando ao desalinhamento ou problemas de oclusão ao erupcionar. É por isso que em muitos tratamentos ortodônticos o dentista recomenda a extração de siso.
  • Dente impactado é quando o siso nem chega a nascer. Em muitos casos, acontece justamente por falta de espaço. No entanto, ficar recluso pode levar a inflamações.
  • Dificuldade de limpeza, pois o dente siso fica bem lá trás e pode ser difícil de acessar mesmo com uma escova com cabeça pequena. Nesses casos, a extração de siso pode ser uma opção para evitar problemas causados pelo acúmulo da placa bacteriana, como cárie e gengivite.
  • Nascimento parcial também pode levar à extração de siso, pois aumentam as chances de inflamações pela dificuldade de limpeza quando o dente está com parte coberta pela gengiva.

Entenda o passo a passo a extração de siso

De maneira geral, a extração de siso é simples. Para ter uma ideia, dá até para remover todos eles (os 4) em uma só cirurgia. No entanto, os dentistas costumam recomendar a extração de 2 por vez, sempre os que são do mesmo lado da boca. Assim, o pós-operatório é mais confortável, pois dá para comer usando o outro lado, por exemplo.

O procedimento pode durar menos de 30 minutos, dependendo da complexidade e da quantidade de elementos removidos de uma só vez. Contudo, a extração de sisos inferiores costuma dar mais trabalho. É que eles estão presos na mandíbula, que é mais rígida que o maxilar. 

Veja as etapas da extração:

  1. Exame de radiografia para entender a posição exata do dente e suas raízes.
  2. Aplicação de anestesia local em diversas regiões como na área interna e externa da gengiva e no céu da boca para garantir que o paciente não sinta dor durante a extração de siso.
  3. Depois, o dentista usa um tipo de alavanca para soltar o dente do osso.
  4. Então, puxa o elemento com um fórceps dentário.
  5. Caso o dente esteja incluso, antes de usar a alavanca o profissional faz um pequeno corte para acessar o dente. Em alguns casos, principalmente quando o dente é inferior, é preciso quebrar o dente e remover suas partes.
  6. Após esse passo a passo, é a hora de dar alguns pontos (mais ou menos 3) e prescrever a medicação que ajuda no pós-operatório.

Após a extração de siso, tome alguns cuidados

No pós-operatório, o que pode acontecer é ter um pouco de dor, inchaço e sangramento leve. Contudo, alguns cuidados podem ser essenciais como o uso correto da medicação prescrita pelo dentista. Inclusive, ele pode indicar analgésicos para o caso de dor.

Para o sangramento, a recomendação costuma ser mastigar de leve uma gaze limpa até que estanque. Já para o inchaço, use compressa de gelo. Para evitar queimaduras, coloque um pano fino entre a bochecha e a compressa. Alimentos gelados também ajudam a combater o inchaço, como é o caso do sorvete.

Ainda sobre a alimentação, evite comida quente nos primeiros dias e prefira alimentos pastosos para facilitar a mastigação e evitar que resíduos caiam na área da cirurgia.

Álcool e cigarro também não são recomendados. No primeiro caso, pode prejudicar a absorção da medicação, além de conter substâncias tóxicas que prejudicam a recuperação. Já o cigarro, além das toxinas, também esquenta o local e pode levar a infecções.

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