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Halitofobia é o medo de ter mau hálito. Entenda mais sobre o assunto e saiba como tratar

Quem sofre com mau hálito sabe: esse é um problema muito desagradável. Vergonha, baixa auto-estima e falta de interação social são só algumas das consequências que a halitose pode gerar nas pessoas. E para além disso, também há a halitofobia, que é esse medo constante, mesmo quando se está em tratamento.

Isso acontece muito porque após um tempo qualquer odor, seja bom ou ruim, torna-se imperceptível ao nosso olfato, pois ele se acostuma com nosso próprio cheiro. E com o mau hálito não é diferente. Quem tem halitose também deixa de sentir o odor após um tempo.

Sendo assim, mesmo com o tratamento, pode ter a impressão de que ainda está com mau hálito, desenvolvendo a halitofobia. Entenda mais sobre o assunto nas linhas a seguir.

Como saber se tenho mau hálito?

Se sente insegurança sobre seu hálito, o primeiro passo é procurar um dentista. Você pode até perguntar a alguém próximo, de sua confiança. Mas corre o risco dessa pessoa ficar constrangida e não ser sincera, ou de você realmente está com mau odor, mas por outros motivos, como a ingestão de alimentos condimentados, fumo ou excesso de bebida alcoólica, por exemplo.

Portanto, somente um dentista pode te dar um diagnóstico preciso, fazendo os exames e testes corretos. Um dos mais comuns é o teste organoléptico, feito no próprio consultório. Além disso, há exames que medem a quantidade de saliva e aparelhos específicos para detectar a presença de gases que causam mau cheiro.

Entenda o tratamento e evite a halitofobia

Caso o dentista confirme que há halitose, o tratamento mais adequado vai ser recomendado. É muito importante entender essa etapa e respeitar a indicação do profissional.

É que a halitose tem diversas causas. Portanto, não é uma doença em si, mas a consequência de algo que não vai bem em nosso corpo. Em 90% dos casos, a causa está na cavidade bucal. Pode ser a saburra (placa bacteriana na língua), gengivite, periodontite, entre outras possibilidades.

Então, é só depois que o dentista entende a causa do problema que ele indica o tratamento. Contudo, isso geralmente inclui a limpeza em consultório (profilaxia), que é coberta por planos odontológicos, além de orientações sobre o reforço na higiene bucal. 

Em alguns casos, pode recomendar também produtos para estimular a salivação ou encaminhar o paciente para um especialista, se a causa do mau hálito não for bucal.

Com o tratamento em curso, o dentista costuma ver o paciente uma vez por mês para acompanhar a evolução do quadro. Nesse caso, realizar testes a cada visita é fundamental para entender se o mau hálito está desaparecendo. Normalmente, há melhoras significativas já no primeiro mês.

Halitofobia pode trazer problemas bucais e psicológicos

O medo de ter mau hálito pode acarretar em outros problemas, e é por isso que precisamos falar dessa questão. A halitofobia pode levar a transtornos psicológicos como ansiedade, depressão e outras fobias.

Isso sem falar nos casos de pessoas com halitofobia que higienizam a boca em excesso, o que também prejudica o tratamento. Algumas pessoas testam ainda receitas e bochechos que prometem fazer milagres. Entretanto, é importante lembrar que não existe um remédio para mau hálito, mas sim um conjunto de ações indicadas pelo dentista para tratar a causa do problema.

Se a halitofobia persistir, procure ajuda

Para quem faz tratamento e, mesmo assim, percebe que há uma preocupação excessiva em estar com mau hálito, a dica é se segurar para não partir para o excesso de higienização. Isso pode levar a outros problemas, como o desgaste do esmalte dentário.

Agora, se você não consegue controlar o medo e a ansiedade e, ainda que o dentista diga que há progresso ou que não há mais mau hálito, é importante procurar ajuda. Consulte um psicólogo ou psiquiatra e converse sobre o que te incomoda.

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