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Saliva espessa pode ser sinal de Covid-19? Entenda

A pandemia do novo coronavírus deixou todo mundo alerta para os seus principais sinais. Aliás, os sintomas da Covid-19 se parecem muito com o de outras doenças e problemas de saúde. E isso causa dúvidas em muitas pessoas. Por exemplo, você sabia que saliva espessa pode ser um sinal de infecção por esse vírus?

O que já se conhecia era o fato de que infecções virais podem causar alterações na língua e na boca. Contudo, ainda não se sabia como esse tipo de sintoma iria se desenvolver em quadros do novo coronavírus.

Depois de estudos, pesquisas e observações, pode-se dizer que os sintomas mais comuns da Covid-19 são dores no corpo, febre, fadiga e tosse. Mas, embora menos comentada, a secura na boca também pode ser decorrente da infecção como um sinal de desidratação. E é ela que leva à sensação de saliva pegajosa.

Saliva espessa: o que fazer?

Geralmente, pacientes com Covid-19 ficam com a saliva espessa quando desenvolvem quadros de desidratação. Portanto, não existe um remédio para saliva grossa. O ideal é aumentar a ingestão de líquido e procurar um médico o quanto antes para entender qual é a gravidade do seu caso e tratar da maneira mais adequada.

Entretanto, algumas recomendações mais genéricas podem ser úteis nesse caso, como evitar o consumo de bebida alcoólica e o excesso de café. Isso porque esse tipo de líquido pode aumentar a desidratação e, consequentemente, a sensação de saliva viscosa. 

Além disso, reforce a higiene bucal para evitar que problemas se desenvolvam, já que a baixa produção salivar pode facilitar a proliferação de bactérias, causando cárie, gengivite e mau hálito, por exemplo.

Covid-19 também pode afetar a língua

Um estudo feito na Espanha e publicado na revista especializada British Journal of Dermatology, mostra ainda que 25% dos pacientes com coronavírus apresentam sinais na língua, como inchaço e manchas cor de rosa. Eles seriam explicações possíveis para a perda do olfato e do paladar em pacientes com Covid-19.

O estudo foi conduzido com mais de 650 pacientes com quadro leve ou moderado da doença, entre 10 e 25 de abril de 2020. Além disso, trouxe outros dados que relacionam o novo coronavírus à saúde bucal:

  • 25% apresentaram alterações na mucosa da boca;
  • 11% tinham papilite lingual transitória;
  • 7% estavam com úlceras bucais;
  • 7% tinham língua dilatada, o que causou marcas dos dentes;
  • 5% relataram sensação de ardência na boca;
  • 4% apresentaram inflamação na língua com despapilação.

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